Com os custos crescentes de viagem para a Islândia e a Noruega, muitos viajantes estão reconsiderando seus planos para ver a mágica aurora boreal. Felizmente, 2025 traz alternativas emocionantes e econômicas em toda a Europa que oferecem vistas igualmente espetaculares. Se você está planejando sua próxima aventura em busca da aurora, aqui está um guia detalhado com informações reais e práticas para explorar destinos mais acessíveis onde ainda é possível observar a aurora boreal.
À medida que os custos aumentam nos destinos tradicionais de aurora, surgem novas opções menos conhecidas, porém altamente eficazes. Países como Letônia, Estônia, Finlândia e Escócia oferecem céus limpos, pouca poluição luminosa e infraestrutura turística crescente — tudo isso sem os altos preços da Islândia ou do norte da Noruega.
Na Letônia, vá para a região de Alūksne, perto da fronteira com a Estônia. A área oferece paisagens rurais, noites silenciosas e uma latitude alta o suficiente para observar a aurora durante picos de atividade solar. Na Estônia, a ilha de Saaremaa está se tornando popular pelos seus céus escuros e belezas naturais, ideal para uma visita no inverno.
A Lapônia finlandesa continua sendo uma favorita, mas você pode evitar os resorts caros. Cidades como Kittilä ou Inari oferecem experiências autênticas com acomodações mais econômicas. Na Escócia, Caithness e a Ilha de Skye são excelentes opções, especialmente durante noites frias e limpas nos primeiros meses do ano.
O timing é essencial para caçar auroras. Em 2025, o melhor período para visualização no Hemisfério Norte vai de setembro a março, com atividade geomagnética mais intensa esperada devido ao ciclo solar se aproximando do pico. Janeiro e fevereiro são os meses com melhores chances, oferecendo noites escuras e céus mais limpos.
Na Letônia e na Estônia, planeje sua viagem entre meados de outubro e final de fevereiro, especialmente após tempestades solares fortes. Na Finlândia, a Lapônia oferece uma janela mais longa — de início de setembro até o fim de março. Já na Escócia, as melhores chances aparecem entre novembro e fevereiro, principalmente nas noites de lua nova.
Use ferramentas de previsão como o NOAA Space Weather Prediction Center ou o aplicativo AuroraWatch UK. Esses serviços oferecem alertas e atualizações em tempo real, ajudando você a planejar cada noite com base em dados reais de vento solar e geomagnetismo.
Hoje em dia, os smartphones são surpreendentemente eficazes para fotografar a aurora, desde que você saiba ajustar as configurações corretamente. A maioria dos modelos mais recentes da Apple, Samsung e Google possui modos manuais ou “pro”, permitindo controlar o tempo de exposição e o foco — essenciais para capturar a aurora.
Primeiro, estabilize o aparelho. Um tripé é ideal, mas até uma pedra ou superfície plana pode funcionar. Depois, ajuste a exposição para cerca de 10-20 segundos, reduza o ISO para diminuir o ruído e defina o foco manual para o infinito. Aplicativos como NightCap (iOS) ou ProCam X (Android) oferecem controles mais precisos do que a câmera padrão.
Evite usar o flash, mantenha o celular aquecido (baterias descarregam mais rápido no frio) e tire várias fotos para aumentar as chances de sucesso. Se possível, fotografe em formato RAW para melhor qualidade na edição. Não espere resultados iguais a câmeras profissionais, mas é possível conseguir imagens lindas e memoráveis.
Comece com o básico: tripé estável, power bank e capa à prova d’água. O frio intenso pode ser prejudicial aos eletrônicos, por isso é útil proteger o celular com um aquecedor de mão ou estojo isolado. Luvas compatíveis com telas sensíveis ao toque também ajudam bastante.
Se o seu smartphone permitir, fotografe em modo RAW. Isso proporciona maior flexibilidade na edição posterior, sem perda de qualidade. Também vale a pena instalar aplicativos de rastreamento de estrelas ou previsão de aurora para ajudar na orientação e timing.
Por fim, leve um pano para limpar a lente. Neve e condensação podem prejudicar seriamente as imagens. Manter a lente limpa garante registros mais nítidos das faixas verdes e violetas da aurora. A preparação faz toda a diferença quando as luzes começam a dançar no céu.
Viajar para ver a aurora boreal não precisa significar gastos excessivos. Voos baratos para Tallinn, Riga ou Edimburgo estão amplamente disponíveis a partir de diversas cidades europeias. Reservar com antecedência e voar durante a semana são formas eficazes de economizar. Use transportes locais e hospede-se em pousadas ou cabanas para reduzir despesas.
Na Estônia e na Letônia, o transporte público conecta bem as cidades principais às áreas rurais ideais para ver a aurora. Na Finlândia, considere táxis compartilhados ou ônibus regionais para alcançar vilarejos do norte. Na Escócia, trens e ônibus cobrem boa parte das Highlands por preços acessíveis, especialmente com passes fora da alta temporada.
Comida e aluguel de equipamentos também são mais baratos fora das zonas turísticas. Evite pacotes caros de “tours de aurora” — prefira usar apps de previsão para guiar sua própria aventura. Muitos hotéis rurais oferecem até serviço de alerta quando a aurora aparece — um bônus sem custos adicionais.
Para economizar e aumentar as chances de ver a aurora, viaje em janeiro ou fevereiro de 2025. Esses meses coincidem com os picos de atividade solar e baixa demanda turística após as festas de fim de ano. Seja flexível com as datas e escolha destinos com base no clima, não só na fama.
Ative alertas de preços em buscadores de voos e considere aeroportos secundários. Combine a viagem com outras atividades de inverno, como trilhas na neve ou banhos termais, para enriquecer sua experiência sem grandes custos adicionais.
Por fim, verifique as condições da aurora todos os dias antes de sair. Muitos hotéis já oferecem previsões noturnas e até alertas por SMS. Com o planejamento certo, é possível ver a aurora boreal em 2025 de forma inesquecível — e acessível — sem sequer pisar na Islândia.